Precisamos de Santos sem véu ou batina.

Precisamos de Santos de calças jeans e tênis. Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos. Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que ralam na faculdade. Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade. Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo. Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais. Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo. Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem mp3.

Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos. Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte. Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros. Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos”.

Não se sabe de quem é esse texto (atribuem à JPII sem comprovações), mas podemos afirmar que essa é certamente a verdade do que Deus espera de nós. Sua palavra é clara ao nos dizer que "estamos no mundo mas não somos do mundo". Somos chamados a viver uma radicalidade de quem sabe o que quer, de quem tem raiz em Cristo. Jovens que em sua liberdade não se deixam levar pelo relativismo da atualidade, mas com o coração indiviso escolhem corresponder Àquele que nos chama incessantemente, Àquele que é a felicidade que não passa.